Modalidade a distância cresce de
maneira significativa nos últimos anos e gera debates
Mesmo com o
grande crescimento na procura por cursos de educação a distância (EAD), algumas
autoridades estão questionando se vale mesmo a pena investir nesta modalidade.
Defensores de cursos presenciais afirmam que o modo EAD peca na qualidade e na
interação e não olham com bons olhos quanto ao que pode ser aprendizado pelo
aluno.
Por outro lado, os defensores da modalidade de educação a distância, como o MEC, por exemplo, afirmam que esse tipo de ensino tem sido importante para a interiorização das faculdades, além de atingir um público periférico, que não tem como elevar sua escolaridade e almejar maior crescimento intelectual.
'O EAD minimizou o tempo e o dinheiro das pessoas com o deslocamento, além de oferecer um ensino de qualidade e flexibilidade', afirmou Grisiela Reis, gerente geral do Grupo Educa+ EAD.
Outro ponto a se destacar nisto tudo é o fato de a qualidade de ensino ser mais importante do que a modalidade empregada. Por outro lado, o crescimento da modalidade EAD tem dado trabalho ao governo em busca de fiscalizar cada tipo de curso.
'Hoje, o ensino EAD possui mais qualidades que o presencial, devido ao material didático produzido e a tecnologia de LMS com várias ferramentas para auxiliar o aluno durante os estudos', completou.
Segundo dados do Censo da Educação Superior, as matrículas para cursos EAD aumentaram 2.300% em nove anos. Em 2002, o número de matrículas desta modalidade foi de 40.714, enquanto o número de adesões em 2011 saltou para 992.927.
'Hoje em dia as pessoas não tem muito tempo para estudar, e o EAD contribuiu bastante para a educação, pois o aluno se organiza de acordo com sua rotina e estuda quando e onde puder', encerrou Grisiela.
A tendência é que o ensino EAD crescerá ainda mais nos próximos anos, pois existem muitos profissionais querendo se especializar nas suas respectivas áreas, por ordem das grandes empresas, que miram contratar funcionários especializados em determinada área.